Sempre adorei esse dia... Lembro que vovó me dava dinheiro pra eu comprar algo para mãinha e eu tinha uma criatividade ímpar: todo ano dava a mesma coisa, bichinhos de porcelana! kkkk Só mudava de bicho, é claro. Ao término de alguns anos lá estava a coleção inútil de bichinhos de porcelana que mãinha guardava como relíqueas. Ah vovó não ficava sem presentes, eu mesma fazia alguma coisinha de gesso, num ano era a inicial de seu nome, outro ano um bonequinho, pintava e colocava numa caixinha. Achei que ela jogasse fora depois de alguns dias, afinal eu mesma sabia que aquilo não era presente. Quando vovó se foi, eu abri seu guarda-roupas para pegar algumas fotografias velhas e roupas para doar, lá estava tudo guardado com muito carinho dentro de uma caixa no fundo do guarda-roupas. Meu Deus como chorei nesse dia... Agarrada aqueles pedaços de gesso pude perceber quanto minha vó me amava.
Os anos passaram. Casei. Engravidei. Ano passado passei o dia das mães com o maior barrigão, por algumas horas meu presente não foi Pedro. Ele nasceu na segunda-feira de manhã.
Só esse ano eu pude sentir na pele o que é dia das mães. Ou melhor, o que é ser mãe! Como é inesplicável essa palavra, quão grande é o seu valor. Não sei nem dizer ao certo, mas pude abraçar meu filho com tanto calor, tanta força, beijá-lo e agradecer a Deus por tê-lo comigo. Que serzinho tão especial. Pude abraçar minha mãe e compreender o que ela passou pra eu chegar até aqui. Quantas noites de sono? Quantas vezes abdicou seus sonhos para tornar os meus possíveis? Quantas e quantas vezes ficou preocupada comigo, com minha saúde, com meus estudos, com o meu bem estar? E quantas vezes chorou para me ver sorrir? Deus, que coisa tão bela criaste! Se fosse permitido que as mães não morressem nunca... Como seria bom. Hoje vejo minha mãezinha acariciar meu filho, sinto a ternura em suas mãos e ao mesmo tempo me imagino ali em seu colo indefesa, pequenina como há alguns anos atrás. Como é lindo ver refletido em meu filho o amor que também senti um dia, o mesmo colo, as mesmas mãos. Como diz o ditado: vó é mãe duas vezes! E mãe é tudo igual! Não sigamos ao pé da letra, afinal sou filha adotiva, mas tenho certeza que o mesmo amor que tenho por meu filho que saiu de dentro de mim, a minha mãezinha, mesmo adotiva, tem exatamente o mesmo amor por mim. Nestes termos, mãe é tudo igual, só muda de endereço!
Os anos passaram. Casei. Engravidei. Ano passado passei o dia das mães com o maior barrigão, por algumas horas meu presente não foi Pedro. Ele nasceu na segunda-feira de manhã.
Só esse ano eu pude sentir na pele o que é dia das mães. Ou melhor, o que é ser mãe! Como é inesplicável essa palavra, quão grande é o seu valor. Não sei nem dizer ao certo, mas pude abraçar meu filho com tanto calor, tanta força, beijá-lo e agradecer a Deus por tê-lo comigo. Que serzinho tão especial. Pude abraçar minha mãe e compreender o que ela passou pra eu chegar até aqui. Quantas noites de sono? Quantas vezes abdicou seus sonhos para tornar os meus possíveis? Quantas e quantas vezes ficou preocupada comigo, com minha saúde, com meus estudos, com o meu bem estar? E quantas vezes chorou para me ver sorrir? Deus, que coisa tão bela criaste! Se fosse permitido que as mães não morressem nunca... Como seria bom. Hoje vejo minha mãezinha acariciar meu filho, sinto a ternura em suas mãos e ao mesmo tempo me imagino ali em seu colo indefesa, pequenina como há alguns anos atrás. Como é lindo ver refletido em meu filho o amor que também senti um dia, o mesmo colo, as mesmas mãos. Como diz o ditado: vó é mãe duas vezes! E mãe é tudo igual! Não sigamos ao pé da letra, afinal sou filha adotiva, mas tenho certeza que o mesmo amor que tenho por meu filho que saiu de dentro de mim, a minha mãezinha, mesmo adotiva, tem exatamente o mesmo amor por mim. Nestes termos, mãe é tudo igual, só muda de endereço!
Um comentário:
Texto repleto, acolhedor como um colo de mãe.
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