quinta-feira, 10 de abril de 2008

De nada restou..

Frustrações...
Sonhos desfeitos, esperanças levadas ao vento.
Nada resta, só lágrimas secas que não podem correr.
O que aconteceu? Porque não aconteceu?
Onde se perdeu? O que sobreviveu?
...
São respostas que calam
São promessas desfeitas
São vazios que se preenchem de nada

Enfim, o nada.

A pergunta não pára:
Porque não aconteceu quando tinha que acontecer?
Porque teimar em querer recuperar o tempo perdido?
Refletir meus desejos num ser inocente,
Querer implantar-lhe a minha semente,
Ver nele realizado meus sonhos perdidos
... não podia ser diferente.

O nada restou.
E a vontade de calar
Gritar em silêncio
Varrer meus desejos
Apagar minha luz

e deixar somente nada.
Priscilla Silmara

Um comentário:

Alessandro Palmeira disse...

"São vazios que se preenchem de nada"
Boa frase. Poética menina também em versos, não só na vida como pensei, rss.
Beijos