Sonhos desfeitos, esperanças levadas ao vento.
Nada resta, só lágrimas secas que não podem correr.
O que aconteceu? Porque não aconteceu?
Onde se perdeu? O que sobreviveu?
...
São respostas que calam
São promessas desfeitas
São vazios que se preenchem de nada
Enfim, o nada.
A pergunta não pára:
Porque não aconteceu quando tinha que acontecer?
Porque teimar em querer recuperar o tempo perdido?
Refletir meus desejos num ser inocente,
Querer implantar-lhe a minha semente,
Ver nele realizado meus sonhos perdidos
... não podia ser diferente.
O nada restou.
E a vontade de calar
Gritar em silêncio
Varrer meus desejos
Apagar minha luz
e deixar somente nada.
Priscilla Silmara
Um comentário:
"São vazios que se preenchem de nada"
Boa frase. Poética menina também em versos, não só na vida como pensei, rss.
Beijos
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